Etapas de Produção da Erva-Mate
A erva-mate passa por 5 etapas até chegar ao consumo final.
Na preparação da erva-mate ou cancheamento (ciclo desenvolvido pelo produtor que abrange as operações de colheita, sapeco, secagem, malhação ou trituração) destacam-se duas fases distintas: a primeira no erval, a segunda nos engenhos.
O preparo do mate nos ervais inicia-se com a colheita, feita a facão ou a foice, transversalmente de baixo para cima.
A hora propícia a esta operação influencia na qualidade do produto, pois é necessário que as folhas do mate não estejam molhadas pelo sereno, devendo a colheita ser realizada nas primeiras horas de sol.
Colheita
A colheita é feita na época da poda, regulamentada por portaria do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), e vai de abril a setembro de cada ano.
Sapeco
Logo após o desbaste, as folhas são passadas rapidamente numa fogueira feita muitas vezes ainda no erval. Esta operação destina-se a abrir os vasos aquosos das folhas, realizando, assim, a desidratação. O sapeco (do tupi antigo apek, “queimar levemente”) é, portanto, a submissão dos ramos enfolhados à ação do fogo.
Secagem
A secagem pode ser feita em primitivos carijos, em barbaquás ou em aperfeiçoados secadores mecânicos e consiste na retirada da umidade da erva. O sistema mais utilizado é o uso do barbaquá, em que a erva-mate é disposta em um estrado de madeira, sobre a boca de um túnel, que conduz o calor produzido por uma fornalha, permanecendo ali por aproximadamente vinte horas, para a completa torrefação das folhas.
Trituração
Depois de seca, a erva é levada para a cancha (plataforma circular assoalhada dotada ou não de furos), onde é triturada por um malhador (peça de madeira de forma troncônica) munido de dentes, que rola sobre a erva, movido por tração animal.
Em tempos mais remotos, a malhação da erva era feita sobre um couro de boi, utilizando-se facões ou aporreadores de madeira ou de ferro. Depois de seca, a erva é levada para a cancha (plataforma circular assoalhada dotada ou não de furos), onde é triturada por um malhador (peça de madeira de forma troncônica)
munido de dentes, que rola sobre a erva, movido por tração animal.
Em tempos mais remotos, a malhação da erva era feita sobre um couro de boi, utilizando-se facões ou aporreadores de madeira ou de ferro.
Beneficiamento
Passando por todo o processo de cancheamento, a erva-mate está pronta para ser utilizada pelos engenhos para sua elaboração final.
Neste processo a Ervateira Baronesa busca a valorização da riqueza vegetal da região sul do Paraná com a utilização das melhores técnicas de produção, sem perder o foco na responsabilidade socioambiental.
Hoje nossa empresa possui o selo de Indicação de Procedência para a erva-mate dos municípios de São Mateus do Sul e região – a primeira indicação geográfica para a erva-mate do Brasil.
Fomos destaque nacional com o lançamento do primeiro “Chima Truck” do Brasil.
Com o objetivo de valorizar ainda mais a tradição e a cultura que envolve a erva-mate, a Ervateira Baronesa conta também com o Museu da Erva-Mate na localidade do Porto Ribeiro, em São Mateus do Sul.
O museu, que recebe visitas agendadas, traz as representações de formas antigas de beneficiamento do produto, como o carijo, o sapeco e o barbaquá.